Soneto o alpendre da nossa casa
Recordo a velha alpendragem
Da casa que morei nela
O batente da janela
E a máquina de moagem
Apetrechos de viagem
E nossa burra de sela
E papai juntinho dela
Arrotando papulagem
O recanto da parede
Pendurava minha rede
Para depois dormitar
Depois do sono dormido
Eu despertava aturdido
Ouvindo o galo cantar