Soneto o alpendre da nossa casa

Recordo a velha alpendragem

Da casa que morei nela

O batente da janela

E a máquina de moagem

Apetrechos de viagem

E nossa burra de sela

E papai juntinho dela

Arrotando papulagem

O recanto da parede

Pendurava minha rede

Para depois dormitar

Depois do sono dormido

Eu despertava aturdido

Ouvindo o galo cantar

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 16/07/2018
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