SONETO DOS IRMÃOS CHRISTIANOS EM ROMA
Os cristãos, luminárias nas calçadas,
quando a Roma de Nero¹ era doente
e culpados do incêndio inconsequente,
que engoliu a cidade e horror e espadas.
Era um mal que se não via cadente,
mas abundava imenso, almas ceifadas,
num olhar de esperanças abaladas
tal que o mal outro senso dava à mente.
Mas como já disseram de Cristãos,
sangue em puras sementes² pelos chãos,
fez superabundar a Luz e a Graça.
E mesmo que eles viam vida escassa,
decidiram morrer, que a Luz se faça,
juntos por Cristo, enfim, juntos irmãos.
[1] Imperador de Roma que iniciou a perseguição de cristãos em 64 D.C.;
[2] “O sangue dos mártires é a semente dos cristãos” – Tertuliano
Os cristãos, luminárias nas calçadas,
quando a Roma de Nero¹ era doente
e culpados do incêndio inconsequente,
que engoliu a cidade e horror e espadas.
Era um mal que se não via cadente,
mas abundava imenso, almas ceifadas,
num olhar de esperanças abaladas
tal que o mal outro senso dava à mente.
Mas como já disseram de Cristãos,
sangue em puras sementes² pelos chãos,
fez superabundar a Luz e a Graça.
E mesmo que eles viam vida escassa,
decidiram morrer, que a Luz se faça,
juntos por Cristo, enfim, juntos irmãos.
[1] Imperador de Roma que iniciou a perseguição de cristãos em 64 D.C.;
[2] “O sangue dos mártires é a semente dos cristãos” – Tertuliano