Soneto do Brasil que eu quero
O Brasil que eu quero não é diferente
Do que dos brasileiros a maioria:
Um país tão rico, com democracia
De verdade, a contemplar toda a gente,
Também o pobre, o irmão indigente
Ao qual a vida nada propicia,
Por privilegiar quem venceria,
Mesmo sem o Estado benevolente.
Neste Brasil eu quero, sim, viver,
Com saúde, paz e felicidade,
Cantando cada dia o florescer
De novo tempo, no qual, devo dizer,
Vale para todos a igualdade,
Sem ter de reclamar lá na tevê.