SONETO ENTRE O ÁTRIO E O ALTAR
A loucura se perde pelo grave
numa mente num caos jaz tão perdida,
ofusca-se pelo erro, seduzida,
quando o fundamental fim é suave.
Em tempo justo a luz sopra uma chave
do céu, nuvens de perto, maré à vida,
vê-se no labirinto, a fé moída
e mísero suplica a boa nave¹.
E caminha e compreende esta surpresa
do Senhor habitante neste pão
entre o átrio e o altar divisa a alteza.
Pelas Cruzes presentes e a Grandeza
de na Missa avistar, Monte Sião,
que é no amor Deus limar esta aspereza.
[1] Entre o átrio e o altar na missa.
A loucura se perde pelo grave
numa mente num caos jaz tão perdida,
ofusca-se pelo erro, seduzida,
quando o fundamental fim é suave.
Em tempo justo a luz sopra uma chave
do céu, nuvens de perto, maré à vida,
vê-se no labirinto, a fé moída
e mísero suplica a boa nave¹.
E caminha e compreende esta surpresa
do Senhor habitante neste pão
entre o átrio e o altar divisa a alteza.
Pelas Cruzes presentes e a Grandeza
de na Missa avistar, Monte Sião,
que é no amor Deus limar esta aspereza.
[1] Entre o átrio e o altar na missa.