VESTIDA DE SEDA
Ysolda Cabral 


O cansaço do nada imobiliza.
Quero me mexer e não consigo! 
Digo que é apenas  preguiça,
por não saber o que há comigo.

Sinto que a alegria me hostiliza, 
pela eminência d'algum perigo.
O sexto-sentido é quem avisa...
Elevo o meu pensamento e sigo.

Sigo meio trôpega, meio azeda...
Mas, sigo com vontade de chegar
em algum lugar vestida de seda.

Uma seda que ceda ao sonhar
sonhos de sorrisos e se exceda;
na conjugação do verbo amar...

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Praia de Candeias-PE
13.07.2018
Apenas Ysolda
Uma pessoa que chora e ri de alegria,
tristeza, ou saudade, sem pudor. 

* Imagem ilustração coletada no Google
www.ysoldacabral.prosaeverso.net