PESADELO
Que isso, gente! Que isso! Que barulhão!
Todos vêm correndo afoito ao meu aposento
(pai, mãe, irmã, avô, avó, cachorro e meu irmão).
Eu, numa situação vexatória àquele momento...
Meu filho, podemos saber o que faz aí no chão?!
Meus parentes vieram em busca de esclarecimento
A fim de entender aquela misteriosa explicação.
Ainda estou acordando, Mãe, não tenho argumento.
O que posso afirmar é que eu tive forte pesadelo
Que chegou a me arrepiar do corpo todo o pelo
E conseguiu me deixar com esse ar estupefato.
Eu sonhei que estava bem grávido, já dando a luz.
Ao nascer o filho disse: Você é meu pai? Credo em cruz!
Devolva-me para onde me tirou, ser seu filho será chato.
O FILHO DA POETISA