Soneto ao homem mateiro

Sou poeta nato

Artista vidente

Do povo carente

Eu pinto o retrato

Falo com recato

Do ser decadente

Eu vivo contente

Com povo do mato

O meu campesino

Não foge ao destino

De grande roceiro

Não quis ser doutor

Mas tem o pudor

De bom cavalheiro

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 12/07/2018
Código do texto: T6388302
Classificação de conteúdo: seguro