Soneto ao homem mateiro
Sou poeta nato
Artista vidente
Do povo carente
Eu pinto o retrato
Falo com recato
Do ser decadente
Eu vivo contente
Com povo do mato
O meu campesino
Não foge ao destino
De grande roceiro
Não quis ser doutor
Mas tem o pudor
De bom cavalheiro