Poesia alimento para alma.

Um poeta no fim de um dia frio,

Em seu canto só, elabora o feitio.

De versos que em reversos de um rio.

Flui nas águas do tempo senhorio.

E o peito num pulsar falho, erradio.

Bate num passado irreal, falaz, tardio.

Almejando um futuro vão e sem brio.

Enquanto perde-se no presente braquíbio.

Mas o mesmo frio que causa no peito fastio.

Alimenta o versejar no papel alvadio.

E os versos acalora o peito num ardoroso estio.

Que eleva e desenevoa o fim do dia sombrio.

Alegrando a vida do poeta num ledo alegrório.

Dum sol que pra alma é frumentoso em munício.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 11/07/2018
Código do texto: T6387538
Classificação de conteúdo: seguro