"Alucinado, transpassas tua espada!"

Silêncio, meu amado não digas nada
Cai a noite lá nos montes de onde vim
Para ser toda tua alma como jardim
Corpo alucinado transpassas a espada!

Dos meus cílios vem a sombra enluarada
Quando os teus olhos descem sobre mim
Traça trêmulas hastes de dálias rosadas
Na palidez da minha face tão extasiada!

Sou no teu rosto a luz que te fascina
Sou a expressão das tuas mãos divinas
E os beijos que destes em tua menina!

Em ti sou poema, Alma em Poesia
E vejo-me inteira, luz que me ilumina
Dentro de ti, em ti igual doce magia!
Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 11/07/2018
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