"Alucinado, transpassas tua espada!"
Silêncio, meu amado não digas nada
Cai a noite lá nos montes de onde vim
Para ser toda tua alma como jardim
Corpo alucinado transpassas a espada!
Dos meus cílios vem a sombra enluarada
Quando os teus olhos descem sobre mim
Traça trêmulas hastes de dálias rosadas
Na palidez da minha face tão extasiada!
Sou no teu rosto a luz que te fascina
Sou a expressão das tuas mãos divinas
E os beijos que destes em tua menina!
Em ti sou poema, Alma em Poesia
E vejo-me inteira, luz que me ilumina
Dentro de ti, em ti igual doce magia!
Silêncio, meu amado não digas nada
Cai a noite lá nos montes de onde vim
Para ser toda tua alma como jardim
Corpo alucinado transpassas a espada!
Dos meus cílios vem a sombra enluarada
Quando os teus olhos descem sobre mim
Traça trêmulas hastes de dálias rosadas
Na palidez da minha face tão extasiada!
Sou no teu rosto a luz que te fascina
Sou a expressão das tuas mãos divinas
E os beijos que destes em tua menina!
Em ti sou poema, Alma em Poesia
E vejo-me inteira, luz que me ilumina
Dentro de ti, em ti igual doce magia!