"Por que teu rosto inquieto?!"


Junto desta imensidão que a onda erguia
Com sussurros e a voz rouca, aquele vento
Passava como louco em nosso pensamento
Que buscávamos felizes todos os momentos!

Junto à areia nos sentamos mui alegremente,
Olhando para o céu brilhante e um tanto nevoento,
Perguntei-me cismada, por que todo esse lamento
Se as ondas vão evem para nós sem um tormento?

Por que teu rosto inquieto? Alguma coisa que te tortura
Tudo para nós deve ser felicidade, minha bela criatura
Nada em nossa Vida terá fases que sejam obscuras!

Na imensa extensão na qual as ondas se espraiam
Parece nos dizer que não somos seres anormais
Inconsciente é especial, nele guardamos essa doçura!
Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 11/07/2018
Reeditado em 11/07/2018
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