SONETO 11
Teu amor por mim é um Chantagista
Semelhante pântano de vegetação de mim Charneca
Esse amor que me embebe em banho Chapinhar
Diga que essa mística é em ti Charadista.
Como esse sentimento tão nobre se fez Chavasco
Tão doida emoção de enamorar amor Chato
Gosto de pensar que tua beleza é meu Chauvinismo
Mas me debruço no marasmo de um Charuto.
Teu amor que abrasa-me num forte Charme
Que me leva ao alvorecer do Paraíso em Charrete
Porque nesse pântano donde nasce flores inexiste Chance
Quer o vestir-se em meu coração em sedas Chambre.
Ó donzela que nas mãos de pérolas meu Chavascar
Dizes que essa paixão por tanto quer em mim Chasquear
Nessa alma aprisionada em trevas do amor Champirrear
É nessa fornalha de desejo em teu corpo Chamuscar.
É meu morrer em vagabundo delírio Chanfreta
Ó chatim que me arroubas bela moça Chatinar
Teu amor não é paixão, mas eu sou Chateza
E desta chateza minha dúvida Zombadeza.
Ó flor do deserto sou teu Chapéu-de-frade
Quão moedas do libido amor não pago com Cheque
Aguerrida loucura do amor deste eu Chispante
Gosto de transar contigo na cama com Cheiro-verde galante.
Com doçura de pecado esse amor, e não Amor
Em terreno de brasas rosas em lírios Chaneco
Desembainhar amor cortante ou pobre de mim Chanfalho.
És Vitória que abriga-me carinhos Chamegar
Com toda liberdade pular em teu oceano Champuzar
Ó donzela de Virgínia quimera eu vou contigo no Paraíso Casar.
Reverberam nessas palavras um Chamegar
E até o que der à eternidade vou te Amar
Pois o para sempre do começo desse recomeço vou Sonhar.
Porquanto busquei no meu coração ti Cerzidar
Mais amor no mundo para o mau Cessar
E na misteriosa paixão Velar.
É meu o teu falario ó musa Chalreada
Vou contigo ao por do Sol do inefável em Chalupa
Esse é meu querer essa é tua nobre Chaga.
...Vou lutar por essa paz que não é senda, mas sofrível destino...