DECADÊNCIA

O povo e sua cara de cordeiro,

Pastando esse capim envenenado,

Não pensa que o futuro foi guardado,

No cofre de algum grande trambiqueiro...

A sorte que sobrou, com seu mau cheiro,

Periga envenenar até o passado.

Presente e o que vier foi condenado,

A se tornar o estrume do chiqueiro...

Ninguém tem o poder de dar a ré...

Nem mesmo dar gostoso pontapé,

Miséria tem efeito dominó...

Do ouro do Brasil sobrou nem pó...

Nação que sempre foi tão abonada

Agora pede esmola na calçada...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 05/07/2018
Reeditado em 05/07/2018
Código do texto: T6381870
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