DECADÊNCIA
O povo e sua cara de cordeiro,
Pastando esse capim envenenado,
Não pensa que o futuro foi guardado,
No cofre de algum grande trambiqueiro...
A sorte que sobrou, com seu mau cheiro,
Periga envenenar até o passado.
Presente e o que vier foi condenado,
A se tornar o estrume do chiqueiro...
Ninguém tem o poder de dar a ré...
Nem mesmo dar gostoso pontapé,
Miséria tem efeito dominó...
Do ouro do Brasil sobrou nem pó...
Nação que sempre foi tão abonada
Agora pede esmola na calçada...