Relâmpagos

Luzes incandescentes

Que brotam do infinito,

Na alma inconsistente,

Raios e labaredas sem destino.

Atormenta em desatino,

A coração apaixonado,

Meio a serra e montanhas,

Corações dilacerados.

Ventos, nuvens, devastação.

O mundo, um ponto inacabado

Na maravilha do infinito.

No ruído das trovoadas,

As almas apavoradas,

Escondem-se nos olhares disfarçados.

Contam os raios fecham os olhos,

Resplandecentes pelo céu, agora inflamado,

Despido dos segredos;

Desafiam os mistérios de amor recalcitrado.

A natureza na forte beleza,

Encanta o platônico encontro,

Das massas firas e quentes;

Na tempestade demente

Faz o céu ainda mais ardente,

Esquecendo do vento, a frieza;

E assim já posta a mesa

Na emoção mais garrida,

No trocar dos beijos

Tempestades esquecidas.

Paulo Sergio Barbosa
Enviado por Paulo Sergio Barbosa em 04/07/2018
Código do texto: T6381162
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