Extraterrestre

Bem certo que este mundo é mesmo louco.

E o homem é seu algoz destruidor...

Desmata, envenena e sem pudor,

À consciência faz ouvido mouco...

Depois de devastar e mais um pouco,

Saqueia o que puder pra se salvar...

Risível o seu poder morre no ar...

Sua ira se arrebenta num espouco...

O mundo no entanto é campo fértil...

Semeia-se e se colherá em dobro...

O mal sobre a sua derme é tão salobro...

Prossegue em sua ação o homem hostil...

Mas se verá bebendo do veneno...

No mundo se fará extraterreno.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 04/07/2018
Reeditado em 04/07/2018
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