Extraterrestre
Bem certo que este mundo é mesmo louco.
E o homem é seu algoz destruidor...
Desmata, envenena e sem pudor,
À consciência faz ouvido mouco...
Depois de devastar e mais um pouco,
Saqueia o que puder pra se salvar...
Risível o seu poder morre no ar...
Sua ira se arrebenta num espouco...
O mundo no entanto é campo fértil...
Semeia-se e se colherá em dobro...
O mal sobre a sua derme é tão salobro...
Prossegue em sua ação o homem hostil...
Mas se verá bebendo do veneno...
No mundo se fará extraterreno.