Quimera

Meu coração tornou-se num caixão,

Sentimentos mortos se decompondo.

Minh ‘alma esperando a reencarnação;

Meu espírito abatido, moribundo.

Daqui, eu vejo as noites tão escuras,

Nada mais vaga, no breu, tudo silencia.

Feridas expostas desprovidas de suturas

Elas sangram, enquanto a Vida renuncia.

Eu sorrio... um sorriso malicioso;

Escondendo as lágrimas de sofrimento

Uma voz sussurrante num canto penoso.

Em meu corpo carrego um Cemitério

Todos os sentidos em eterno repouso;

Quimera, libertando-se do teu mistério.

Cristina Milanni
Enviado por Cristina Milanni em 02/07/2018
Código do texto: T6379816
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