Quimera
Meu coração tornou-se num caixão,
Sentimentos mortos se decompondo.
Minh ‘alma esperando a reencarnação;
Meu espírito abatido, moribundo.
Daqui, eu vejo as noites tão escuras,
Nada mais vaga, no breu, tudo silencia.
Feridas expostas desprovidas de suturas
Elas sangram, enquanto a Vida renuncia.
Eu sorrio... um sorriso malicioso;
Escondendo as lágrimas de sofrimento
Uma voz sussurrante num canto penoso.
Em meu corpo carrego um Cemitério
Todos os sentidos em eterno repouso;
Quimera, libertando-se do teu mistério.