SONETO DO AMOR E AS COISAS CRETINAS
Enquanto um pouco triste vive o amor
perene na vontade mas sozinho,
pois tem o coração de um menininho
só que ajoelha diante de uma flor.
Este amor que acalenta aquele ninho,
num frequente, assaz doce e a seu dispor,
vivente no respeito e, que calor,
fica melhor, mais velho, como o vinho.
Guardado pelas mentes peregrinas,
aceitaram-se amantes na bravura
do dia-a-dia, amor e suas sinas.
Bombardeado na vida como minas,
mas os melhores tem esta brandura
de impedir qualquer dó e coisas cretinas.
Enquanto um pouco triste vive o amor
perene na vontade mas sozinho,
pois tem o coração de um menininho
só que ajoelha diante de uma flor.
Este amor que acalenta aquele ninho,
num frequente, assaz doce e a seu dispor,
vivente no respeito e, que calor,
fica melhor, mais velho, como o vinho.
Guardado pelas mentes peregrinas,
aceitaram-se amantes na bravura
do dia-a-dia, amor e suas sinas.
Bombardeado na vida como minas,
mas os melhores tem esta brandura
de impedir qualquer dó e coisas cretinas.