Pobre amigo
Pobre Amigo
O vento passa como que a fugir
E vai pelo espaço a sibilar,
A chuva está aos poucos a molhar
E o pobre não tem onde dormir!
O vento o arvoredo faz ruir
O mau tempo começa a assustar,
Não tem o pobre onde se abrigar
Nem agasalho para se cobrir!
Assim vejo o bom e pobre amigo,
Como que a sofrer tamanho castigo
Sem que o destino abra uma porta…
A pouca roupa está bem molhada,
À sua pele se encontra apegada
E só a esperança o reconforta…
Casmil, Janeiro de 2016