AO FINDAR DA NOITE
Com meus Olhos fundos em tristeza
Enfadonha noite que me aborrece;
Lampejos dum luar etéreo que padece!
Fecha-me as pálpebras em estranheza.
O breu da Noite me atraí... Me realiza!
No infinito onde o meu olhar alcança
Onde perde nas orlas sem esperança;
O meu Eu lírico, definhas no céu cinza.
Banhada por estrelas incandescentes,
Espero-te com um perfume indecente
Cantarei como passarinho na Alvorada.
Quando o Sol surgir, lá no horizonte;
E, não mais beberei em tua fonte...
Despidirei de ti meu Amor. Em breve!