OTIMISMO
Olhando estes jardins sem flores, viço
E as mortas ilusões na tempestade
Angústia a assaltar a sanidade
Não posso me isentar deste deste cortiço...
Quem dera uma mudança? O que eu atiço...
Mas sei que soa coisa sem sentido
A história se revela um já perdido
E flor que já murchou...Chão movediço...
E sempre acabo assim sem muita escolha
Rodando, sem parar, no mesmo ponto
Pergunto se haveria algum desconto...
Perfeito é que a verdade se recolha...
E eu siga sempre em frente acreditando,
Que tudo acabe bem... Mas como e quando?