Vagando em minhas sendas tumulares
Vagando em minhas sendas tumulares
Aglutinado em essência morta
Como um mendigo fui de porta em porta
Como um ébrio vai de bares em bares
Buscando por respostas singulares
Sobre a razão dessa existência torta
A minha amarga lamentação importa?
Nós somos espetáculos dos ares?
E fui vagando nessa estrada a esmo
Como um tolo conversando comigo mesmo
E ainda busco a razão da minha existência
Ignorantes constroem castelos de fumaça
Eu nunca encontrarei lugar nessa massa
Como um corvo assombrado pela consciência