Naquela amarga senda desgraçada
Naquela amarga senda desgraçada
Por onde os mortos passam, tantos, tantos
Em agonia um morto ali desaba em prantos
No meio de outras velas apagadas
Como chora um morto ao véu do nada?
Já consolado em funéreo manto
E transladou-se em negro canto...
...ao mocho piador ao céu da amada
Em meio aos marmóreos monumentos
Ela tombada nas cruzes dos lamentos
Tal uma sombra a vagar perdida
Então veio o conforto dos umbrais
Ali onde as almas encontram a paz
Lá onde tantas almas são esquecidas