SONETO 7

Ólho a serra com o coração na Natureza

O canto dos passarinhos ao longe em Belezas

Me prostro diante da majestade à Alteza

Pois na minha alma a flora da serra é Fineza.

Nas árvores com frutas frescas avançam Passarinhada

E com uns piares danados começa a Algazarra

Dentre tantos animais na bela serra se faz a Cantata

Pois é de revoadas ao amor da natureza Amadas.

Ó como é bonita a cabocla a caminhar no Verdejante

E isto é na serra uma verdade de ar Galante

Pois o sol é mais formoso contigo no Horizonte

Ainda que a paixão pelo verde sejam em mim Divagante.

Na serra de calor ao dia e frio no aconchego de Deus

Como animal de campana que busca descansos Teus

Todo soneto, soneto da serra é contemplar Meu.

Donde a lua com maestria percorre meu ser Vento

Donde o sol com perfeição faz das matas Bento

Toda canção a natureza é abraço terno de Alento.

Minha poesia se encontra no cantar breve do Pardal

Meus sonetos são faíscas que atiçam num Arraial

Porquanto, em Baturité meu espírito é alvorada do Natural.

"Ó lírica de meu ser, não deixe a natureza nessas letras desvanecer..."

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 26/06/2018
Reeditado em 26/06/2018
Código do texto: T6374802
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