Um Bolero Caliente
Soneto/049/2007
Num ritmo quente, bem latino
dois pra cá, dois pra lá ,vem cá amor
Passos sinuosos , em desatino ,sem destino
Enroscando, cruzando chamas com ardor.
Espontaneidade transbordando das mãos em curvas
A lua vem se aproximando mais
Gesto, carícias crescem no calor da melodia
As sombras se confundem ,colam ais .
Bocas e mãos dançam buscando peles
Inibição matando,o salão fica sem chão
Numa só paixão.
Corpos sonoros fazem variações, olhos nos olhos.
Impulsão, sofreguidão sem interrogação ,
Sem frear batimentos dos coração.
3/09/o7-19h