Pesadelo dos meus Sonetos II

Por Deus,quanta personalidade.

Digitais tão arraigadas, tão próprias ,

Ao mesmo tempo, quanta espontaneidade

Desencadeando , gerando tantas crias.

Impetuoso,suave, carinhoso, decidido ,

Nunca deixando nada passar despercebido.

Inunda-se de mundos, jamais negando os sentidos

Desnudando faces, dores ,amores embebidos.

Apaixonado eterno da lua, estrelas, universo ,

Determinando caminhos exatos, vôos com leveza.

Sabedoria perfeita, doce, rimando, contando versos.

Chora, encanta com sensibilidade à flor da pele,

Volta a atormentar, tumultuar sonhos ,

Quando dolorido, incolor, aprisionado nele.

3/09/07-11h48

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 04/09/2007
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