Morte Prematura
Eu quis adormecer hoje, cantei a Morte
Das lágrimas sorvidas compadeci. Só!
Tuas vestes negras, agouro de má Sorte;
Contendo alguns lamentos... Sem dó.
Alma ferida, com cicatrizes pulsantes,
Revelo-te a minha face pálida e apática
Dum amargo orvalho, num fel solvente;
Entoaste Salmos à minha morte cármica.
Teu beijo em meus lábios escorria ódio;
Afugentastes meu triste ser no teu limbo
Castigastes-me, a perambular só, meu ócio.
Perpetuamente encobre meu coração,
Num lúgubre toque tenro de adeus!
Na flor da juventude, eu morri de paixão.