"Meu peito aprisionado padece!"

Com teu compasso na  luz que ainda me favorece
Pobre coitado, no meu peito aprisionado padece
Sofro pela vida que suspira e  a cada ai desfalece
Não fosse esse corpo rejeitado  quando amanhece!

Talvez eu renascesse para o mais legítimo pecado
Ilusão, esta de minha secreta adoração do passado
Me entrego à tristeza duma dor sem ter chorado
Me ama mesmo sabendo que estou do lado errado!

Não me deixe abandonada, quero pegar na tua mão
Subir rapidamente as escadas carregada de emoção
Em fuga do pesadelo da tua gostosa,doce  sedução!

Que nunca mais acaba, mas aguarda a sensação
Termina numa ânsia que existe em nossa união
Abrindo a porta repleta de esperança do coração!
Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 25/06/2018
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