"TRISTEZAS DAS FLORES".

Estranho se por filho me acolheu,
Distante se das serras modulando dores,
Um ser apaixonado natureza deu,
Assombra no semblante sempre triste, flores.
 
Por tristes, enfeitando-se nas belas mesas,
Presente nos saudosos que também enfeita,
se são dignas de amor do odor, belezas
E sendo como vaso se de pé e se deita.
 
Sereno madrugada desce plantas,
Manhãs se dissipam e sem mostrar pra onde,
E à tarde no sol fervente, tudo foge.
 
Apenas no te ouvirem, belo ouvido encantas.
Rumores da cascata, borboleta esconde
Somente eu que distante se arroje.
 
Barrinha, 24 de junho de 2018
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antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 24/06/2018
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