"EXÍLIO NO ASILO".

Asilo, abismo que derriça triste a velhice,
Explora o arder, à alma tanto ardor,
E luta por capricho se cobrisse,
Sentir no vale a mágoa, em prantos, dor.

Lugar tem, lá no asilo. Um falecido.
Preenche vaga, rápido, no fone;
Família que a um senhor, falso, o traíra,
Lugar sendo ocupado, impressione.

Amor se vai morrendo não mais há no sentir,
Perece humano ser na evolução dos dias
Amor Mundo esfriando, ser vagar.

Revolta do destino; lá fizera ir.
Das tardes bem fagueiras, ser alegre rias,
Lacrando os ais seus, murmura só no pensar.

Barrinha,23 de junho de 2018
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antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 23/06/2018
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