Não dou ouvidos aos idiotas
Em fútil afã de vagas opiniões
De utopias, doentias e tortas
Minha mente cansada não mais suporta
Em ouvir o tolo vomitar chavões
E dão ouvidos as alucinações
Montam palanque para os idiotas
Um articulado e hábil poliglota
Velhas agendas em novas dissimulações
Em uma engenharia social repugnante
São embriões de novos ignorantes
Numa disputa em eleger o mais demente
Devotos de ideologias medievais
Não os comparo aos restos dos animais
Não arrisco dizer qual o mais inteligente