SONETO 3

Ó tristeza minha existir neste mundo sem ao menos Ter

Sou miserável e infeliz numa situação sem por mim teu Ser

Gosto de contemplar teus olhos e como machuca esse Querer

Eu sei que no mundo de enamorados é sina de teu flerte esse Viver.

Ó esse amor que estraçalha de mim em ti ei meu sofrer eu bem Sei

Pecador sou e infeliz na sina da escuridão eu fogo sentir te Ei

Meu amor não conhece o prazer das delícias pois isto eu Doei

E concorde o pecado das paixões de pobre plebeu sentir ó Vivei.

Meu sentimento é esperança e alegria de gozo nupcial Nosso

Pois sendo desgraçado em amar essa transa fria não Posso

Quão fogaréu selvagem e místico te espero e de gemer Rogo

Destarte tudo isso é filial não vida e poetizar judeu me Rasgo.

Nesse mundo de loucura e paixão arrastada em má Sorte

Todo esse meu sentir são fluir pecados de ganância à Morte

Sou um febo uma formiga que míngua num orvalho tão Forte

Ó donzela que na alma de minhas verdades o teu amor sim Volte.

Menina de encantos meus ao merecimento de espírito és Mulher

Porquanto neste degustar de sabores que não coube numa Colher

Este teu jeitinho aflorado que todos os pecados teus em mim Beber.

Ó donzela e dama doravante todo gozo seja alegrias do Sempre

Essa tua vida de mulher do começo ao findar de tudo Mente

Sou tua plebéia tristeza de suicidar-me no veneno teu de Serpente.

Quão rapaz perdido na imaginação eu mesmo aqui trechos Morre

Sou vida sou pecado sou plebe sou poesia sou soneto sou Vórtice

Ó mulher que nada em nós carinhos noutro além disto acerte-me.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 20/06/2018
Reeditado em 20/06/2018
Código do texto: T6369591
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