CONFORMADA
Agora já não tenho o que temer
O que me agoniava aconteceu
Teu rosto na memória se perdeu
O que sobrou foi tempo pra esquecer.
Um dia após o outro e pude ver
Verdade que o futuro amorteceu
Perder-te foi temor que me venceu
Nunca pensei que realidade fosse ser.
Mas sina, ou mesmo a lima do universo
Tornou o meu temor, real verdade
E ao fim sobrevivi à crueldade...
Por fim sigo liberta, hoje o inverso
Permite que eu me veja assim tão calma
Agora sem temor segue a minh´alma.