SONETO 2

Destarte que em ti amor Relento

Que por minha paz quebrada Atento

Sou maldito que em Paixão Adentro

Por introspecção do teu medo Tento.

Doravante esse amor em mim Presto

Neste coração de pecado ao lado Destro

Sou a fatia da ambrosia do teu Resto

E nisto tudo o fruir sentimental em ti me Pego.

Ai que framboesas desse pecado me Nego

Sou tua fantasia que aos renegados me Entrego

Sou a canção deste amor que por ti Assevero

Nesse sentir doce ao apogeu de Ulisses Seqüestro.

Saiba que o amor meu eu na alma de ti Deixe

Sou o poema que expõe flertes de transar Enseje

Sinto que nesse amor eu por mim mesmo te Deixe.

Destarte que o amor é proeza de riqueza te Falte

Sou a lírica que meu eu nos contos si vá Entregue

Pois por este amor meu eu sei que nunca ti ser-me Preste.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 19/06/2018
Reeditado em 19/06/2018
Código do texto: T6368737
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