SONETO 2
Destarte que em ti amor Relento
Que por minha paz quebrada Atento
Sou maldito que em Paixão Adentro
Por introspecção do teu medo Tento.
Doravante esse amor em mim Presto
Neste coração de pecado ao lado Destro
Sou a fatia da ambrosia do teu Resto
E nisto tudo o fruir sentimental em ti me Pego.
Ai que framboesas desse pecado me Nego
Sou tua fantasia que aos renegados me Entrego
Sou a canção deste amor que por ti Assevero
Nesse sentir doce ao apogeu de Ulisses Seqüestro.
Saiba que o amor meu eu na alma de ti Deixe
Sou o poema que expõe flertes de transar Enseje
Sinto que nesse amor eu por mim mesmo te Deixe.
Destarte que o amor é proeza de riqueza te Falte
Sou a lírica que meu eu nos contos si vá Entregue
Pois por este amor meu eu sei que nunca ti ser-me Preste.