MADEIRA III (ilha)

Diante de ti sou pássaro calado,

A tua beleza deixa-me sem voz

E lágrimas põem meu rosto molhado.

Tuas curvas perfeitas em teu corpo,

Teus olhos têm fogo atroz

Que me deixam quase morto.

Teus abismos são cheios de amores

E o vento quando passa te acalanta.

Tu tens doce perfume de flores,

Deitas-me um nó na garganta!

Estou enfermo por ti desta paixão.

Teus seios são imponentes montes

Que te enfeitam com perfeição,

Tua boca tem viço e beleza das fontes.