TORMENTA
As nuvens turvam o céu e o olhar sedento
Procura encontrar meios de suavizar
Pressentimento e essa dor cruel sem par
Que dera o coração achasse alento!
Mas, não! Tumultuado o pensamento
Da estranha sensação quer se livrar
Debate sem saber como encontrar
Um rumo que dê cabo ao sofrimento...
No meio ao turbilhão busca um sentido
Por que de se encontrar sempre perdido
E rumo nunca achar, pesado fardo...
Decide sem perder mais tempo, ao largo
Dos campos dos sonhares, colher figos
Fugir destes momentos tão ambíguos.