CONFISSÃO  DE  POETA


Na face divinal de cada flor
Que eu lembre a placidez do teu olhar
Se o frio da manhã me acarinhar
Que eu seja rosa para o beija flor
 
Dá-me ,agua azul do lago, meu amor
Nela, uma lua linda a cintilar
Vai minha sede lírica a aplacar
Neste silêncio que é  meu confessor
 
De amor , se minha vida transbordar
Absorta deste sonho ou de  paixão
Se eu morrer, deste ocaso ou de luar
 
No céu, serei estrela a te esperar
Partirei como o dia na amplidão
 Abraçada ao poente, junto ao mar


Yeyé *

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EXÍMIO  SONETISTA  E  AMIGO
  RICARDO  CAMACHO

 
*** VENTOS ***
 
Encantadoramente, sobre as águas,
Circundante o ar da fresca tarde bórea
Desafia a gaivota ao céu da glória,
Que sobrevoa sobre antigas mágoas!
 
Moléculas estéreis, infinitas,
Num turbilhão de toques duma brisa,
Maquia a natureza que bem frisa
Nos cálculos tranquilos... bem bonita!
 
As máculas degradam sem sentir
Nos soberanos ventos do existir,
No imensurável e irresistível tempo!
 
E a vastidão do azul que não se toca,
Surpreende todo Amor que sai da toca
Do coração, mas vai feliz no vento!
 
RICARDO CAMACHO

Obrigada, Ilustre Poeta, é uma honra
tua presença na minha escrivaninha

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Imagem - Google

 

 

Yeyé Braga
Enviado por Yeyé Braga em 16/06/2018
Reeditado em 18/12/2021
Código do texto: T6366055
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