Soneto

Eu detesto ouvir motejo

De gente deseducada

Minha verve requintada

Nunca perdeu seu manejo

Como bardo sertanejo

Não gosto de palhaçada

Minha estrofe lapidada

Satisfaz qualquer desejo

Como poeta do povo

Eu procuro assunto novo

Para dizer o que sinto

O meu verso singular

Eu aprendi a cantar

A vida do bom recinto

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 15/06/2018
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