Sobre a Esperança
Onde estás Esperança, eu te procuro,
Em todos os recantos desse mundo.
No claro templo, no deserto escuro;
No raso espaço do meu ser profundo.
Caço, esquadrinho tudo quanto é muro;
Cada ponte da vida ainda circundo;
Na crença de te ver eu me aventuro,
Tentando ser feliz por um segundo.
Mas, sigo acreditando, que ironia,
De ver-te no meu pobre coração,
Deixando ali a paz e a alegria.
...E nessa busca ingrata e sem razão,
Vivo sonhando te encontrar um dia,
Eternamente te esperando em vão.