“Vítimas“
Quanta injustiça que sofre essa gente,
Gente modesta que rouba milhões.
Tão condenada, mas, sempre inocente;
Tão vitimada por perseguições.
Pobre coitada essa raça decente,
Tão prejulgada por corrupções;
Mostra a mentira tão convincente,
Diz a verdade em reais negações.
Eu tenho pena dessa gente honesta,
Pois carecem do luxo e do capricho,
Pro evento, pro passeio, alguma festa...
...No entanto, ao perpassar por tudo isso,
Se sujam na maldade mais funesta;
Chafurdam na ilusão do próprio lixo.