A MELODIA DO AMOR
Como falar deste amor que agora tenho,
Se quando amei o conservei no segredo?
Talvez por egoísmo, e quem sabe, medo,
Não tirei dele energia para meu engenho.
E porque eu não quis lhe dar maior valor,
A minha alma esteja agora assim tão fria,
Que até mesmo a nossa deusa da poesia,
Já não recebe as transmissões deste calor.
Entretanto, quando amei, não foi pouco;
Mas me disseram que o amor é obsoleto,
E não deve mais, ser em versos celebrado.
Por isso agora estou me vendo no sufoco:
Quero dizer o quanto te amo num soneto,
Mas não acho tom e nem ritmo adequado.
Como falar deste amor que agora tenho,
Se quando amei o conservei no segredo?
Talvez por egoísmo, e quem sabe, medo,
Não tirei dele energia para meu engenho.
E porque eu não quis lhe dar maior valor,
A minha alma esteja agora assim tão fria,
Que até mesmo a nossa deusa da poesia,
Já não recebe as transmissões deste calor.
Entretanto, quando amei, não foi pouco;
Mas me disseram que o amor é obsoleto,
E não deve mais, ser em versos celebrado.
Por isso agora estou me vendo no sufoco:
Quero dizer o quanto te amo num soneto,
Mas não acho tom e nem ritmo adequado.