SONETO DA BUSCA
Perene o dilema: “E Agora, José”?
Andar nas beiradas não leva ao centro
Quem avisa nem sempre amigo é
Um copo vazio não tem nada dentro
Preciso aprender navegar sozinho
Derreter asas ao voar ao Céu
Selecionar as Pedras no Caminho
E construir mil Torres de Babel
Amor-perfeito deixe para as flores
Dê-se ao direito de algum desatino
Serão apenas suas todas as dores
Não seja só mais um no meio do povo
Não busque culpado nem é destino
Se der errado comece de novo