AMOR ARDENTE  

Por ser fraco, ao pecado não resisto, 
Mas trago no DNA, tua grande obra. 
Se não amar o corpo a mente cobra, 
E por isso meu Pai na paixão insisto. 

Um vício sublime invade meu astral, 
E doces rompantes o poeta vivencia. 
E acabo ferido muito além da poesia, 
Em papel de pão pendurado no varal. 

Do fruto proibido, que jamais pensei. 
Ver meu coração cedendo à serpente, 
Num amor entregue e tão de repente.

Fazendo-me vagar feito um astro rei, 
Capaz de repetir cada ato novamente 
Ao viver um amor que se fez ardente.


29785-mini.jpg    Jacó Filho



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Jacó Filho ©
Enviado por Judd Marriott Mendes em 12/06/2018
Código do texto: T6362104
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