Desalinho
 

De um tempo, pra cá penso na vida
De uma forma necessária, e exigente
Não consigo achar nenhuma saída
Que nos bota no eixo, novamente
 
Tudo mudou me tornei desalinho
Diante dessa dor, vil e consistente
De repente me vi sem seus carinhos
Perdido na vida, bem descontente
 
Somente, a saudade se propaga
De maneira notável, terrível e cruel
Eu estou no inferno, longe do céu
 
Para desilusão, em mim há vaga
Aberta, e exposta no meu coração
Impossível dizer bay, bay, solidão
 

Valdomiro Da Costa 05/11/2017
 
 
Interação
 
 
Carência

 

Pelas estradas da vida,
eu te amei perdidamente,
eras a flor mais querida
do meu jardim – inocente.
 
Porém, ah, infelizmente,
houve a triste despedida.
Pelas estradas da vida,
eu te amei perdidamente.
 
no meu peito a ferida,
sangra sempre, impenitente,
bem cruel, empedernida...
Sou um pobre ser carente.
Pelas estradas da vida.
 

HLuna 12/06/2018

 
 
SEMPREPOETA
Enviado por SEMPREPOETA em 11/06/2018
Reeditado em 13/06/2018
Código do texto: T6361698
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