Soneto da cidade vazia
Simplesmente, passo ante passo,
Caminho, devagar pela cidade...
Atravesso, as esquinas da verdade,
Pensamento solto ao vento, que saudade!
Estas ruas, onde passo calmamente,
São testemunhas, do amor que eu vivi...
Quando andava, de mãos dadas, tão contente,
Distraída, vendo as cores e a sorrir!
Hoje, o lugar me soa estranho,
Não vejo mais o brilho que existia...
A cidade se tornou por fim vazia!
Hoje as esquinas são tão frias,
Não existe mais aquela alegria...
E as canções que eu ouvia por ali !