SONETO A MINHA SENHORITA
Senhorita, meu peito aberto voa
neste cântico pró vitória canta
e desvira o sorriso e te acho santa
nesta noite onde a pinga em mim ecoa.
Senhorita, ora digo, bem na boa,
não estou cá perdido e nem espanta
que no amor que me flui, trava a garganta,
e parece que o peito me leiloa.
Senhorita, tem coisa que se mente
p'ra não tê-lo ferido e num barbante
escoando e ali preso e pouco sente.
Senhorita, não sou nada tratante,
mas eu sinto este amor lá no poente,
e fazendo de tudo e tanto orante.
Senhorita, meu peito aberto voa
neste cântico pró vitória canta
e desvira o sorriso e te acho santa
nesta noite onde a pinga em mim ecoa.
Senhorita, ora digo, bem na boa,
não estou cá perdido e nem espanta
que no amor que me flui, trava a garganta,
e parece que o peito me leiloa.
Senhorita, tem coisa que se mente
p'ra não tê-lo ferido e num barbante
escoando e ali preso e pouco sente.
Senhorita, não sou nada tratante,
mas eu sinto este amor lá no poente,
e fazendo de tudo e tanto orante.