EU PECADOR
Das armadilhas do sexo, fui prisioneiro,
Não culpo as mulheres, apenas confesso...
Libertei-me do álcool, e outros excessos...
Mas o corpo pede prazer e quer primeiro...
Deus dotou a fêmea de beleza e perfume,
E mil toques sutis de seduções e malícias...
Reforçando desejos pra espécie, propícia,
Que Sabota a razão, se o destino nos une...
A idade moderou, mas o sintoma persiste,
Desfilando na mente silhuetas conhecidas...
Acesas pelo vento, de aventuras revividas...
Não passa com reza, ainda me deixa triste...
E pra findar a tristeza desejo uma atrevida,
Que invista na magia, pela idade protegida...
Jacó Filho
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