EU PECADOR

Das armadilhas do sexo, fui prisioneiro,
Não culpo as mulheres, apenas confesso...

Libertei-me do álcool, e outros excessos...
Mas o corpo pede prazer e quer primeiro...

Deus dotou a fêmea de beleza e perfume,
E mil toques sutis de seduções e malícias...
Reforçando desejos pra espécie, propícia,
Que Sabota a razão, se o destino nos une...

A idade moderou, mas o sintoma persiste,
Desfilando na mente silhuetas conhecidas...
Acesas pelo vento, de aventuras revividas...

Não passa com reza, ainda me deixa triste...
E pra findar a tristeza desejo uma atrevida,
Que invista na magia, pela idade protegida...


    Jacó Filho



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Jacó Filho ©
Enviado por Judd Marriott Mendes em 07/06/2018
Código do texto: T6357635
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