VIRGEM DA ALVA
Serena, aquela alma ardia,
Sobre o leito recostada,
Era a virgem da alvorada,
Cujo vulto resplendia.
Era a rosa, a fantasia,
Sem lamento derramado.
Era o anjo sem pecado,
Que nos sonhos me aquecia!
Era a trilha da virtude,
Residente em nosso beijo...
Nesse leito a plenitude,
Da virgem que tanto almejo!
Que reproduz a amplitude,
Do poético desejo.
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Freitas Júnior - Poeta, In BERESHIT POÉTICA, ISBN: 978-85-5530-009-7
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