Soneto ao campesino
Meu querido campesino
E sincero companheiro
Receba desse troveiro
Um soneto superfino
Você como nordestino
Trabalha o tempo inteiro
Porém não ganha dinheiro
Nesse regime assassino
Sua labuta pesada
É no cabo da enxada
Mas ninguém não dá valor
Morre quase sem ter nome
Deixa como herança a fome
Pro seu novo sucessor