Soneto ao campesino

Meu querido campesino

E sincero companheiro

Receba desse troveiro

Um soneto superfino

Você como nordestino

Trabalha o tempo inteiro

Porém não ganha dinheiro

Nesse regime assassino

Sua labuta pesada

É no cabo da enxada

Mas ninguém não dá valor

Morre quase sem ter nome

Deixa como herança a fome

Pro seu novo sucessor

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 05/06/2018
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