À SOMBRA DA CASTANHEIRA
Sento-me à sombra da frondosa castanheira
E daqui observo o mar, imponente, infindável,
A linha do céu, fundindo-se com a das águas,
Misturando azul com azul, água de cá, cobalto de lá...
Só silêncio, interrompido vez em quando acolá
Pelo voo de alguma ave desgarrada, passageira,
Trinando e colorindo o céu com suas asas
de plumagem rosa pink, talvez flamingos...
Nenhuma embarcação à vista, brisa agradável
Fecho os olhos e revejo tantos outros domingos
Ao entardecer, dos verões da mocidade distante...
Eta vida malvada, devias ser imorredoura ao olhar!
Ser perpétua, tal o mar, nas areias a cada instante,
Voltando mais forte, no seu eterno marulhar!
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Interação do querido POETA CARIOCA, pela qual muito agradeço!
O MAR E A TERRA
Às margens beijo as ondas; vejo mar;
O livre vento corre, pois, silente;
Uma quietude envolve, resiliente;
Oh, reflexo bucólico ante o olhar!...
Um pescador nas águas a flutuar,
Confunde-se entre as aves tão valentes,
Essa contemplação em mim contente
Infunde a paz presente a perpetuar!
A alma navega equilibrada, em paz,
Tamanha a conexão no ser compraz,
A nostalgia morre e mais se enterra!
A azáfama dos dias e o morcego
Desintegram co'a luz e esse sossego,
Próprios da dualidade: mar e terra.
- Poeta Carioca -
Interação do querido POETA CARIOCA, pela qual muito agradeço!
O MAR E A TERRA
Às margens beijo as ondas; vejo mar;
O livre vento corre, pois, silente;
Uma quietude envolve, resiliente;
Oh, reflexo bucólico ante o olhar!...
Um pescador nas águas a flutuar,
Confunde-se entre as aves tão valentes,
Essa contemplação em mim contente
Infunde a paz presente a perpetuar!
A alma navega equilibrada, em paz,
Tamanha a conexão no ser compraz,
A nostalgia morre e mais se enterra!
A azáfama dos dias e o morcego
Desintegram co'a luz e esse sossego,
Próprios da dualidade: mar e terra.
- Poeta Carioca -