SONETO DE UM DOMINGO DE INVERNO
Lílian Maial
Manhã de claridade arromba o sono,
e invade o escuro plúmbeo, que acoberta
olheiras mal dormidas, de abandono,
que o frio desse inverno o sol enxerta.
O clima desse amor não sabe o dono
do vento, que essas folhas atapeta,
nas ruas do meu corpo, em desabono,
varridas ao sabor que o amor decreta.
Se a água da garoa infiltra a terra,
e a terra, em represália, exala o cheiro,
e entrega a responsável pela chuva,
Teu coração - soldado numa guerra -
perdeu minha batalha - traiçoeiro -
e encaixa no meu peito, feito luva!
*********
Lílian Maial
Manhã de claridade arromba o sono,
e invade o escuro plúmbeo, que acoberta
olheiras mal dormidas, de abandono,
que o frio desse inverno o sol enxerta.
O clima desse amor não sabe o dono
do vento, que essas folhas atapeta,
nas ruas do meu corpo, em desabono,
varridas ao sabor que o amor decreta.
Se a água da garoa infiltra a terra,
e a terra, em represália, exala o cheiro,
e entrega a responsável pela chuva,
Teu coração - soldado numa guerra -
perdeu minha batalha - traiçoeiro -
e encaixa no meu peito, feito luva!
*********