O menino e o poeta
Quanto mais velho fico mais aprendo,
Que eu tenho muito mais para aprender.
Pois, muito pouco sei, muito sabendo,
O tanto quanto tenho pra viver.
... E, quanto mais eu vou envelhecendo,
Só quero mais saber de algum saber.
Assim eu vou aos poucos conhecendo
Meu velho e o meu menino no meu ser.
Eu quero é mais ser menos, nada mais!
Menos ranzinza, menos incisivo
E sempre olhando menos para trás.
Trago o passado em meu presente vivo,
Deste velhinho: Uma bondosa paz;
Daquele menininho: um bom sorriso.